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AlbinoMacuacua Governaçao Video
Prezado Febe, Agradeço imensamente pelos seus comentários. Em resposta às suas questões: Democracia em Moçambique: Concordo que se trata de uma democracia "para inglês ver". A FRELIMO mantém laços históricos com o bloco socialista/comunista (Cuba, Rússia, China) e a transição para a economia de mercado não foi uma escolha voluntária, mas uma imposição externa na era pós-Guerra Fria, após o colapso do bloco socialista. A democracia foi instaurada sob pressão ocidental, mas a essência monopartidária persiste. Hoje, as alianças geopolíticas da FRELIMO ainda refletem a influência de seus antigos parceiros socialistas. Silêncio da sociedade civil: O silêncio não indica aliança com o regime, mas sim fragilidade diante de ameaças, assassinatos e sabotagens. Poucas organizações civis têm acesso a fundos do Estado, e quando atuam em benefício do povo, seus feitos acabam apropriados pelo governo, que os inaugura como se fossem iniciativas próprias. Setor privado: No contexto atual, empresários honestos enfrentam grandes dificuldades, especialmente os nacionais, devido à corrupção endêmica. Multinacionais, por outro lado, ajustam sua atuação conforme o ambiente: respeitam padrões éticos em seus países de origem, mas podem relaxá-los em contextos permissivos como o nosso, onde riscos legais ou reputacionais são baixos. Futuro político: Não vejo a FRELIMO promovendo uma democracia efetiva ou uma sociedade inclusiva no futuro. Moçambique precisa de uma mudança de governo que priorize os direitos fundamentais e construa instituições inclusivas que sirvam à sociedade, e não ao partido no poder. Espero ter respondido às suas questões. Agradeço novamente pela apreciação do meu trabalho. Caso tenha mais dúvidas ou queira continuar esta troca, sugiro compartilharmos contactos para maior fluidez, dado que não sei até quando esta plataforma estará ativa.
Hola Giulia Gracias por las respuestas, si que has conseguido aportar me otros horizontes y con las obras que me has brindado ire leer mas sobre el asunto. Cordial saludo Albino
I'd like to refer to this sentence above: poverty indicators is measured through a westernised concept (PIB and IDHL) PIB- Gross Domestic Product IDHL- Local human development index
Hello Jorge, first of all I would like to congratulate you on your presentation, which is a beautiful but complex subject. And as you rightly point out, relating poverty and development to economic aspects alone is not realistic for defining a poor. There are other dimensions to poverty, such as the absence of human rights, freedom and justice, which make up a package of social development, including, of course, the preservation of the environment. What you mentioned about the peoples, the traditions of Peru, Kenya and the Ubuntu tradition, which is typically African, is not really about poverty, it's about culture. Poverty has several levels, extreme lack of basic resources to survive, moderate poverty where the basics are covered but it doesn't allow you to move on to other needs and relative poverty which is very subjective. I understand that the definition of poverty indicators is measured through a westernised concept (GDP; HDI etc) but in this globalised world we see that the question of culture, ethics and moral values as you explain is unfortunately absorbed by capitalism. I think that the need to get out of poverty does involve connecting with the outside world, developing digital technology so that the most disadvantaged can communicate quickly is crucial for them to be able to produce more and in less time to. The development of digitalisation will only be effective when it respects the moral values, culture and will of the people to adhere to it.
Estimado Carlos, Gracias por tus comentarios. Sin duda, las herramientas digitales podrían tener un gran impacto en la gobernanza de Cabo Delgado, al facilitar el acceso a la información y resolver varios desafíos en este ámbito. Además, permitirían una mejor difusión de los derechos de la sociedad civil establecidos por la ley.
Hola Carlos Te felicito por tu trabajo, soy africano y sigo el proceso de digitalización en África y concretamente en mi país Mozambique. Es cierto que en mi país, si consideramos el mayor impacto de este proceso de digitalización es el acceso a la información a nivel general, especialmente para las zonas rurales y más remotas. A nivel urbano, la tecnología digital está mucho más avanzada, pero desgraciadamente se utiliza para intereses privados y no para la sociedad. Un ejemplo es que en África los procesos electorales por intereses políticos siguen siendo rudimentarios, lo que atenta contra la transparencia, la libertad y la justicia de los ciudadanos. En África, los resultados electorales se publican un mes después de la jornada electoral, cuando la tecnología digital podría utilizarse para dar prioridad a cuestiones supremas. El reto general creo que sería ¿cómo priorizar el progreso digital en África en qué aspectos clave del desarrollo, teniendo en cuenta que el acceso a los mismos también está condicionado por los recursos económicos a nivel macro y micro, este último que también puede considerarse a nivel familiar?
Gracias por la presentación, mi tesis es sobre desarrollo local y cooperación internacional y hablo del impacto de la cooperación internacional en una región de Mozambique y el análisis que haces es específico de género en la cooperación internacional y la línea de reflexión que sigues es valiosa para mi. Como considerarías el discurso / la narrativa recurrente de que las políticas occidentales por veces coliden con las cuestiones culturales y religiosas de Africa?
Prezado Febe, Agradeço imensamente pelos seus comentários. Em resposta às suas questões: Democracia em Moçambique: Concordo que se trata de uma democracia "para inglês ver". A FRELIMO mantém laços históricos com o bloco socialista/comunista (Cuba, Rússia, China) e a transição para a economia de mercado não foi uma escolha voluntária, mas uma imposição externa na era pós-Guerra Fria, após o colapso do bloco socialista. A democracia foi instaurada sob pressão ocidental, mas a essência monopartidária persiste. Hoje, as alianças geopolíticas da FRELIMO ainda refletem a influência de seus antigos parceiros socialistas. Silêncio da sociedade civil: O silêncio não indica aliança com o regime, mas sim fragilidade diante de ameaças, assassinatos e sabotagens. Poucas organizações civis têm acesso a fundos do Estado, e quando atuam em benefício do povo, seus feitos acabam apropriados pelo governo, que os inaugura como se fossem iniciativas próprias. Setor privado: No contexto atual, empresários honestos enfrentam grandes dificuldades, especialmente os nacionais, devido à corrupção endêmica. Multinacionais, por outro lado, ajustam sua atuação conforme o ambiente: respeitam padrões éticos em seus países de origem, mas podem relaxá-los em contextos permissivos como o nosso, onde riscos legais ou reputacionais são baixos. Futuro político: Não vejo a FRELIMO promovendo uma democracia efetiva ou uma sociedade inclusiva no futuro. Moçambique precisa de uma mudança de governo que priorize os direitos fundamentais e construa instituições inclusivas que sirvam à sociedade, e não ao partido no poder. Espero ter respondido às suas questões. Agradeço novamente pela apreciação do meu trabalho. Caso tenha mais dúvidas ou queira continuar esta troca, sugiro compartilharmos contactos para maior fluidez, dado que não sei até quando esta plataforma estará ativa.